Obsolescência planejada
Produzir itens com a maior qualidade e durabilidade possível pode parecer uma meta óbvia para as indústrias. No documentário “A História secreta da Obsolescência Planejada” vemos como a durabilidade do produto pode ser manipulada, isso com um claro objetivo capitalista, manter o consumo constante.
O documentário usa como base um consumidor que começa a apresentar problemas com sua impressora, ao ir em uma loja ele é aconselhado a trocar o produto pois o conserto seria mais caro. Incomodado ele continua a pesquisar e se informa sobre a impressora apresentar um chip que após um certo número de impressões ele bloqueia a impressora, fazendo ela para de funcionar. Por fim um software desativa este chip, fazendo-a funcionar normalmente. Para não se restringir a um pequeno exemplo, a lâmpada surge como a primeira aplicação da obsolescência planejada. Após um acordo entre as indústrias no início do século XX a vida útil das lâmpadas foi limitada a 1000 horas, quem produzia itens com durabilidade diferente estava sujeito a punições.
Por meio destes exemplos o documentário aborda como produzir objetos com durabilidade controlada é uma estratégia do capitalismo. O sistema capitalista visa lucros acima de tudo, para isso o consumo é incentivado ao máximo. Um modo explicito é apresentar novos produtos e mostrar ao consumidor o quanto ele precisa comprar este item pela suas vantagens nem sempre tão necessárias. Outra forma é o fim do conserto, determinado item está com problema, não tente arrumar, compre outro é mais barato.
Pode parecer estranho, mas engenheiros que, teoricamente, pesquisam de forma a fazer produtos cada vez melhores, são forçados a fazer o contrário, para exemplificar o documentário cita o nylon. No início as primeiras meias de nylon eram extremamente resistentes, isto não interessava tanto a Duppont, então, os trabalhadores foram orientados a começar do zero e produzir fibras