Obras de Waldemar Cordeiro
1° obra – Movimento 1951
Análise conceitual: obra influenciada pelo construtivismo, que dizia que as dimensões de uma obra deveriam ser o espaço e o tempo.
Análise formal: com linhas horizontais alternadas, a decomposição e dispersão de cores complementares, fazem com que a obra seja chamativa ao olhar, gerando um movimento tempo no espaço, causando uma ilusão de ótica.
2° Obra – Ideia visível 1956
Análise conceitual: o modo como foi feito a escultura, torna a ideia (obra) do artista “mais coisa”, mais visível. As linhas grossas, tornam as formas geométricas mais perceptíveis, fazendo com que o olhar seja mais para a percepção do que para a análise.
Análise formal: utiliza linhas grossas e de apenas três cores, vermelho, preto e branco. A escultura foi feita em linhas grossas, isso faz com que ela pareça menos um “diagrama” e mais um ícone visual.
3° obra – Auto retrato probabilístico
Análise conceitual: nessa obra o autor faz um retrato de si mesmo, no qual tem como objetivo “desmanchar” a sua identidade. Ele (autor), faz um retrato auto crítico, criando um jogo entre identidade e identificação, ordem e desordem.
Análise formal: o autor utiliza a fotografia para fazer um auto retrato, na qual foi subdividida em três planos diferentes, que se complementam, tendo um único ponto de vista, que mostra a obra como um todo.
Movimento Artístico
O inicio do concretismo distancia da arte qualquer expressão dos gêneros fundamentais da literatura ou simbólica. Os quadros da Arte Concreta são construídos unicamente com elementos plásticos – planos e cores, não tem outro significado a não ser ele mesmo. A obra concreta é “não abstrata”, afirma Van Doesburg em seu manifesto, “pois nada é mais concreto, mais real, que uma linha, uma cor, uma superfície.”
Waldemar Cordeiro chega a São Paulo em 1946, formou e liderou o grupo ruptura, com a criação desse grupo ele torna-se um dos mais importantes integrantes