obras de terra

5. Parâmetros de Projeto

5.1. Metodologia

Primeiramente, precisamos entender quais seções estão propensas à ruptura do talude. Assim, analisaremos neste momento inicial a seção mais próxima à fissura – Seção A; e consideraremos que essa será a seção mais crítica. Desse modo, usaremos os dados fornecidos pelos ensaios já apresentados e encontraremos, com a ajuda do software GeoSlope, o coeficiente de segurança do talude para uma superfície de ruptura mais provável. Caso o coeficiente de segurança seja muito próximo ou menor do que 1, teremos que considerar alguma solução de engenharia que resolva o problema para essa seção. Então, simularemos um cenário com a solução escolhida e verificaremos o novo coeficiente de segurança para garantir que este já está dentro de um intervalo aceitável.

5.2. Dados necessários para simulação com o GeoSlope

Para encontrarmos a superfície de ruptura e o seu coeficiente de segurança, entraremos com os seguintes inputs no software:

Geometria do Talude
Solos em cada camada
Nível da Água
Ângulo de Atrito
Peso específico por camada
Coesão

No caso da geometria do talude, através do AutoCAD e com os dados do SP-1 pudemos entender as curvas de nível e traçar um perfil do talude com 7 camadas representadas, conforme figura abaixo:

O ensaio de SP-1 mostra-se extremamente útil no estudo de estabilidade de taludes. Nesse caso, por exemplo, conseguimos saber o nível de água, e entender a tipologia dos solos para cada profundidade do talude. O ensaio de cisalhamento direto feito em laboratório também nos fornece dados importantes, como a coesão do solo e o ângulo de atrito. Com os índices físicos dados, conseguimos os inputs de peso específico para fazermos a simulação no GeoSlope. É importante ressaltar que devido a uma limitação do software usado, tivemos que adotar um perfil com 3 camadas diferentes apenas, no lugar das 7 camadas encontradas no ensaio SP-1. No caso, a melhor aproximação encontrada foi entre a