obesidade

Obesidade infantil :

INTRODUÇÃO A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de gordura corporal, acumulado no organismo, causando prejuízos à saúde. Existem alguns fatores que estão relacionados à obesidade no qual estão presentes os fatores ambientais, psicossociais, culturais, hereditários, alimentares, hormonais e metabólicos. (DOMINGUES, 2006). A obesidade infantil na maioria das vezes não está diretamente relacionada ao consumo excessivo de alimentos, mas sim à ingestão de calorias em excesso, em relação ao estado de vida sedentário (ARAÚJO, 2006). A obesidade pode ser endógena: alterações metabólicas, neuroendógenas e fisiológicas e exógena: desequilíbrio entre ingestão e gasto calórico onde deve ser controlada por mudanças de hábitos alimentares (MELO, 2004).
Além disso, a prevalência de transtornos psicológicos como depressão, ansiedade e dificuldade de relacionamento social, é observada em indivíduos com obesidade seja ela endógena ou exógena (GORAYEBE, 2005). Em um estudo, com 30 crianças obesas em tratamento ambulatorial e outras 30 crianças não obesas prevaleceram sintomas de depressão nas crianças obesas quando comparados com as de peso normal, o instrumento utilizado no estudo para coleta de dados foi uma escala de classificação para depressão infantil (GORAYEBE, 2005).
O número de células adiposas pode aumentar (hiperplasia) em três períodos da vida: o último trimestre da gravidez. Hábito alimentar irregulares da mãe prejudica composição corporal do feto, o primeiro ano de vida e o surto de crescimento da adolescência, que são períodos críticos para o surgimento da obesidade. O aumento do número de células adiposas caracteriza a obesidade do tipo hiperplásica, manifestando na infância, onde há uma grande dificuldade de perda de peso gerando uma tendência de obesidade na fase adulta (SOARES, 2003). A obesidade infantil é um problema muito grave que pode acabar promovendo outras patologias devido ao excesso de gordura, como