Obesidade e Economia

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
ECONOMIA PARA NUTRIÇÃO

A ECONOMIA E A OBESIDADE

junho de 2013.
ANGÉLICA LUIZA DE SALES SOUZA
JULIANNA DOMINGOS CAMPOS DE SOUZA
Trabalho apresentado à professora VALÉRIA RODRIGUES LEITE , como parte dos requisitos para a avaliação da II unidade da disciplina de Economia para Nutrição do Curso de Nutrição da Universidade Federal do Rio Grande do Norte

INTRODUÇÃO

A obesidade é um problema de saúde pública, uma vez que são significativamente altos os casos da doença, absenteísmo e mortes relacionadas a esse termo médico e social, assim como é uma condição de origem multifatorial, incluindo entre eles fatores genéticos e ambientais, sócio-culturais, endócrinos e neurológicos, emocionais e psicológicos. Com o aumento dos casos em todo o mundo, a obesidade tornou-se um tema pesquisado em várias áreas do conhecimento, inclusive na economia.
Embora seja concebida como um problema de saúde pública ou de atratividade pessoal, a obesidade pode ser vista como uma questão econômica baseada no comportamento dos indivíduos com relação aos incentivos. Uma das causas da obesidade é o balanço energético positivo, em que o indivíduo consome mais calorias do que gasta por um longo período. A obesidade pode ser considerada um problema de escolha de consumo de alimentos do indivíduo, ou do avanço das inovações tecnológicas que diminuem o custo dos alimentos e produz aparelhos eletrônicos que nos mantêm cada vez mais inertes em casa. No Brasil, o desenvolvimento sócio-econômico parece contribuir para o controle da obesidade em contraste com o observado em outros países. A população de mulheres da região sudeste, pertencentes ao extrato de maior renda, dispõe de recursos culturais e econômicos que possibilitam a adoção de hábitos adequados, dietéticos e de atividade física. Sem dúvida, o crescimento acelerado da doença está associado a fatores genéticos relacionados aos fatores ambientais. Cerca de