OBESIDADE INFANTIL
OBESIDADE INFANTIL: a influência da mídia na alimentação
Trabalho apresentado à disciplina Dietoterapia Infantil, do 7º período do curso de Bacharel em Nutrição da Faculdade de Ciências da Saúde Archimedes Theodoro.
Orientador: Profª Marina Gribel Oliveira
Além Paraíba
2015
SUMÁRIO
CAPA 1
HISTÓRICO 3
FISIOPATOLOGIA E FATORES DE RISCO 4
ATUAÇÃO DA MÍDIA 5
CONDUTA NUTRICIONAL 6
CURIOSIDADES E NOVIDADES 7
CONCLUSÃO 8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9
HISTÓRICO
Nos últimos 35 anos, o Brasil passou por uma impressionante transformação. Completou a transição de país rural para sociedade urbana e industrial, deixou para trás índices vergonhosos de mortalidade infantil e analfabetismo e, depois que conseguiu domar a inflação, consolidou um aumento substancial da renda da população. Esse conjunto de fatores permitiu reduzir drasticamente o histórico problema da desnutrição e resultou numa impressionante mudança no padrão físico. Desde 74, quando foi feita a primeira pesquisa familiar que registrou peso e altura, a população tornou-se mais alta. O déficit de altura entre crianças declinou da faixa dos 30% para menos de 10%. Nesse mesmo período, o brasileiro ganhou peso. Muito peso.
O déficit de peso atinge hoje menos de 5% da população, o que é um indicador social positivo, porém, o sobrepeso e a obesidade culminaram. A Pesquisa de Orçamento Familiar (POF), divulgada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em todas as regiões do país, nas faixas etárias e de renda, aumentaram contínua e substancialmente os percentuais:
Sobrepeso atingiu mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos de idade; cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos e nada menos que 48% das mulheres e 50,1% dos homens acima de 20 anos.
Entre os 20% mais ricos, o excesso de peso chega a 61,8% na população de mais de 20 anos. Também nesse grupo concentra-se o maior