obesidade infantil

: A obesidade infantil pode ser definida pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, resultando na alteração do estado nutricional. As consequências da obesidade são graves para a saúde, e podem desencadear processos patológicos como resistência à insulina, hiperinsulinemia, hipertensão arterial, diabetes mellitus, entre outros. Sabe-se que a obesidade é uma doença de etiologia multifatorial, sua prevenção e tratamento devem considerar as principais causas relacionadas. Deste modo, o presente trabalho pretendeu realizar uma revisão da literatura nacional e atual (publicações a partir de 2010), com o objetivo de identificar as principais causas do excesso de peso na infância e adolescência, traçando possíveis manobras para melhora deste quadro. Observou-se que os principais pontos que influenciam no excesso de peso na infância e adolescência compreendem aspectos como: ausência do aleitamento materno, práticas inadequadas de alimentação complementar, publicidade, visão materna, aspectos econômicos, ambiente onde vivem e ainda a alimentação ofertada em cantinas. Conclui-se que as ações de prevenção devem focar na propagação adequada da alimentação complementar e aleitamento materno, regulação severa da publicidade direcionada à infância, e a inserção do profissional de nutrição dentro das escolas. Com ações preventivas em âmbito amplo, acredita-se que os índices de obesidade na infância e adolescência podem ser diminuídos ao longo do tempo.A obesidade pode ser definida, de maneira geral, como o acúmulo excessivo de gordura corporal em sua totalidade, tendo como consequência principal o distúrbio no estado nutricional. Este quadro ocorre principalmente devido a uma alimentação hipercalórica ou inadequada, concomitantemente ao gasto energético baixo (sedentarismo), uma vez que estas calorias excedentes são armazenadas sob a forma de gordura (ARAÚJO; TEIXEIRA; COUTINHO, 2009).
Para diagnóstico da obesidade na população pediátrica utilizam-se as curvas de avaliação do