Nõ sei
Ideológico.
Quando falamos em democracia nos referimos à noção que jornalistas, economistas e intelectuais (ou seja, os ideólogos) defendem: a representatividade periódica em governo burgueses como se fosse a única democracia, ou a verdadeira democracia. Afinal, governos civis com eleição periódicas com partidos políticos não são garantias de democracia, ainda mais quando são sempre as mesmas pessoais e famílias que se perpetuam no poder, ou ainda pior, quando apenas aqueles que podem participar das decisões porque não precisam trabalhar de fato exerce o governo. A maioria das pessoas não tem como se dedicar à política, uma vez que precisam trabalhar e precisam de recursos que só os ricos e burgueses possuem. Além disso, os representantes não correspondem à população (só há nos conselhos políticos os representantes da pequena e da grande burguesia como advogados, médicos, empresários, donos de fazendas). Veja esse exemplo: há um esforço para aumentar o número de mulheres nos conselhos políticos no Brasil, mas, as mulheres que serão recrutadas são em sua maioria oriunda da classe burguesa.
Sociológico.
Quanto a esse problema é o desafio de ser implantar uma democracia em uma sociedade de classes. É impossível conciliar os interesse em uma sociedade no qual os grupos tem interesses divergentes por causa da divisão social do trabalho. A verdadeira democracia só pode ser a democracia direta, sem representantes e sem políticos profissionais, e isso só é possível em uma sociedade onde não haja mais a divisão entre proprietários e trabalhadores. Enquanto insistirem em que a democracia representativa burguesa é a única forma de democracia, sempre haverá o problema da fragilidade