Eu sei
Kkkkkkkkkkkkkkkk
Eu sei
Eis que surge um assunto novo: o roubo acontecido no Banco da Inglaterra, dias atrás. O ladrão havia levado 55 mil libras da casa bancária e fugira sem deixar traços. Sentados à mesa, os jogadores especulam a respeito do paradeiro do ladrão. Fogg, até então quieto, comenta que o referido ladrão poderia estar em qualquer lugar, afinal, por causa dos avanços tecnológicos da época, qualquer um seria capaz de dar uma volta ao mundo em apenas 80 dias. Seus colegas dizem que tal façanha seria impossível e que ele não estava levando em conta os imprevistos que a empreitada traria consigo. Fogg permanece firme e, impassível, diz que ele mesmo o faria. Travam então uma aposta de 100 milhões de libras e o destemido cavalheiro decide partir imediatamente. Estaria de volta no dia 21 de Dezembro de 1872.
Partem então ele e seu criado Jean Passepartout, um francês que acabara de ser contratado e, atônito, seguia todas as orientações de seu amo. Da Grã-Bretanha embarcam para a França, que apenas dois anos havia deixado de ser um império governado por Napoleão III e se tornado uma república. Pegam um trem para o sul da Europa, atravessando a República Francesa e o Reino da Itália, que havia se unificado apenas uma década atras, de lá pegam um vapor para Suez, na África. No seu encalço, entretanto, segue um detective inglês, convicto de que havia sido Fogg quem roubara o banco londrino. O detective Fix segue-os até Suez, possessão inglesa no Egito (que havia vendido a região devido a dívidas que contraiu na construção do Canal de Suez), à espera de um mandado de prisão para Phileas Fogg, a fim de garantir uma recompensa oferecida pela polícia inglesa. O mandado não chega e Fix é obrigado a segui-los até que consiga a ordem de prisão. Fogg e Passepartout pegam outro navio em Suez com destino a Bombaim, cidade na costa oeste da Índia, uma colônia britânica. Fix continua a segui-los de perto, crente de que fora Fogg quem