Nível ótimo de poluição
Houve uma grande repercussão a esse termo, pois possui alguns problemas que levam a tais perguntas como: Como podemos atribuir um valor monetário aos danos ambientais? ou como podemos reduzir os efeitos ambientais complexos que identificamos num simples e único valor monetário?
Em alguns casos, os danos econômicos podem ser identificáveis: por exemplo, se a erosão superficial da estrada polui a oferta de água de uma cidade, o custo do tratamento de água dá pelo menos uma estimativa do dano ambiental – mas isto exclui os fatores menos tangíveis tais como os danos causados aos ecossistemas dos lagos e rios.
Identificar os problemas de saúde relacionados à poluição do ar e suas despesas médicas resultantes deram origem a outra estimativa monetária dos danos – mas isto ignora o dano estético feito pela poluição do ar. Ar enfumaçado é desconfortável, independente de qualquer mensuração do efeito que causa à sua saúde.
Tais questões são difíceis de resumir num indicador monetário. Ainda se falharmos em atribuir algum valor para o dano ambiental, o mercado automaticamente atribuirá um valor zero, porque nenhuma dessas questões é diretamente refletida nas decisões dos consumidores e produtores. Podemos também incluir nos custos sociais outras externalidades não estritamente ambiental.
Também é dito que analogicamente, reduzindo o nível ótimo de poluição estará se reduzindo também o nível de atividade econômica, porém, mesmo que um determinado nível de poluição possa ser absorvido pelo meio ambiente mediante um processo regenerativo