não é meu
Na primeira estrofe, Flor, escreve o amor de tal forma que se torna algo extraordinário, magnífico e amar sem restrições é algo tão necessário que leva à vontade de viver intensamente. Como se proferisse, aproveitar intensamente os momentos amando, e ainda, eu amo perdidamente então ame perdidamente também.
Há um momento de contradição, quando ela banaliza o amor, a portuguesa sofreu tanto que ama de qualquer jeito, o verso “Amar só por amar” exemplifica essa afirmação.Também há uma liberdade no poema, a qual expressa amar livremente e não ficar presa a algo ou a alguém. Esse amor às vezes é insignificante que chega ao ponto de amar as pessoas e ao mesmo tempo não amar, ao citar “Amar! Amar! E não amar ninguém!”.
Pode-se dizer que a palavra amar iniciado com maiúscula é uma empolgação da poetisa, mas depois é como se ela voltasse a “realidade” e percebesse que já viveu uma vida cheia de amores e que não estava presa a nenhum, então entra o terceiro “amar” iniciado com letra minúscula. Nessa estrofe, a palavra amar é repetida 5 vezes. A presença de iniciais maiúsculas nas palavras “Este”, “Aquele”, e “Outro”, entende-se que realmente se refere a pessoas importantes que passaram na vida dela, mas sem certo compromisso, podem até se referir aos seus três casamentos.
Na segunda estrofe, não interessa recordar ou esquecer, o que importa é amar aqui e ali sem se prender a apenas um amor.Percebe-se que há uma redução na repetição da palavra amar, a qual ela cita apenas uma vez, na qual se refere que não tem como amar alguém durante toda a vida, quem falar isso falta com a verdade. Flor defende que o