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Fala-se de aborto espontâneo quando a morte é produto de alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe; e de aborto provocado (que é o que costuma ser entendido quando se fala simplesmente de aborto) quando a morte do bebê é procurada de qualquer maneira: doméstica, química ou cirúrgica.
Os defensores do aborto procuraram encobrir sua natureza criminal mediante a terminologia confusa ou evasiva, ocultando o assassinato com jargão "interrupção voluntária da gravidez" ou sob conceitos como "direito de decidir" ou "direito à saúde reprodutiva". Nenhum destes artifícios da linguagem, entretanto, podem ocultar o fato de que o aborto é um infanticídio
1 INTRODUÇÃO
Utilizo-me das palavras de BITTAR, que diz que “é como um saber que se verte e se direciona para o comportamento que se deve definir e divisar conceitualmente o que seja a ética” .
Citando mais uma vez BITTAR:
“... a prática ética deve representar a conjugação de atitudes permanentes de vida, em que se construam, interior e exteriormente, atitudes gerenciadas pela razão e administradas perante os sentidos e os apetites”. (DWORKIN. 2005, p. 9).
Dados concretos parecem levar a uma reflexão de certo modo óbvia: até que ponto o aparente descaso por parte de autoridades governamentais e médicas em relação à questão da prática do aborto está contribuindo para o agravamento do problema?
“a grande polêmica sobre o aborto é, no fundo, um debate sobre uma questão moral e metafísica: saber se mesmo um embrião recém fertilizado já é uma criatura humana com direitos e interesses próprios” .
Assim, estaríamos numa linha de raciocínio que nos levaria a refletir de planejamento familiar, à saúde e assistência à mulher.
2 UM CONTEXTO GERAL DO ABORTO
Diante dessa variedade de aspectos