Não tenho
Disciplina: Português Instrumental
Curso: Direito
RESUMO/EXERCÍCIOS
TEXTO:
VEJA ONLINE
FONTE: http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/ Acessado em 22 de abril de 2014
Coluna de Rodrigo Constantino
Dando continuidade às homenagens pelo aniversário de Lênin, o psicopata idolatrado pelos idiotas úteis, segue a resenha que escrevi do ótimo livro de Helen Rappaport sobre o extermínio da família do czar russo, obra arquitetada e liderada pelo próprio líder da revolução bolchevique.
O extermínio dos Romanov
“Lênin era absolutamente indiferente ao sofrimento humano e não hesitava em ordenar as medidas mais selvagens para se vingar.” (Helen Rappaport)
Que o comunismo ainda consiga adeptos em pleno século 21 é um mistério, mas mais absurdo ainda é esta ideologia ser vista como nobre em sua origem. Muitos condenam o chamado “socialismo real” para proteger a utopia igualitária defendida por gente como Lênin, como se o comunismo tivesse se degenerado com o tempo. Mas o fato é que, desde sua concepção, aqueles atraídos pelo comunismo sempre foram os mais ressentidos. Os bolcheviques anunciaram que havia chegado a hora de fazer “a burguesia passar fome”. O próprio Lênin alimentava um ódio pela morte de seu irmão em 1887, enforcado por ter se envolvido em uma conspiração para assassinar o czar. A máscara do altruísmo foi usada pelos bárbaros em busca de vingança, sangue e violência.
Existem inúmeros casos que podem ser citados para corroborar com esta afirmação, mas poucos concentram tão bem este lado negro do comunismo como o assassinato da família Romanov, após a tomada de poder pelos bolcheviques. A historiadora Helen Rappaport, especialista em história russa, fez uma pesquisa minuciosa sobre este evento sombrio, relatada no livro Os últimos dias dos Romanov. O grau de detalhes contido no livro é impressionante, e ao mesmo tempo assustador. A frieza dos líderes bolcheviques fez com que as vítimas não fossem vistas como