Não Pense Numa Maçã
"A palavra certa é um agente poderoso. Sempre que encontramos uma dessas palavras intensamente certas... o efeito é físico e espiritual, além de imediato"
(Mark Twain)
A Programação Neurolinguística (PNL) ensina, entre outras coisas, que se deve pensar e dizer aquilo que se quer, e não o contrário disso. O foco deve estar sempre no positivo, distanciando-se aqui do “pensamento positivo” – que também ajuda, mas não resolve. Positivo aqui é efetivamente qual o objetivo.
Quando Richard Bandler, co-criador da PNL, foi estudar Psicologia, percebeu que as técnicas, métodos e procedimentos estavam voltados a explicar porque as pessoas não funcionam. Felizmente esta constatação o estimulou a investir sua curiosidade no contrário, nas pessoas que efetivamente funcionam melhor. A parceria com John Grinder levou-os a estudar os estados de excelência dos grandes realizadores em diversos campos. Todos, invariavelmente, focavam no que queriam e não no contrário.
A linguagem verbal e escrita, embora representem apenas 7% da Comunicação1, têm grande importância no processo de obtenção de objetivos, porque representam a “materialização” da representação interna. Segundo a Gramática Transformacional de Noam Chomsky2, o que é falado ou escrito compõe a Estrutura Superficial, que é a expressão dos pensamentos, conceitos e idéias, que são a Estrutura Profunda. Ou seja, nossas palavras indicam um universo interno rico ou o contrário.
Como bem coloca Anthony Robbins, em Desperte o Gigante Interior, "as pessoas com vocabulário empobrecido levam uma vida emocional empobrecida; as pessoas com um vocabulário rico possuem uma palheta multicolorida para pintar suas experiências, não apenas para os outros, mas também para si mesmas. Apenas pela mudança de seu vocabulário habitual – as palavras que você usa sistematicamente para descrever emoções de sua vida –, você pode no mesmo instante mudar como pensa, como sente e como vive". Eis aqui a