Intertextualidade e figuras de linguagens
Provérbios populares | Canção de Chico Buarque | “Uma boa noite de sono combate os males”“Quem espera sempre alcança”“Faça o que eu digo, não faça o que eu faço"“Pense, antes de agir”“Devagar se vai longe”“Quem semeia vento, colhe tempestade” | Bom Conselho
Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança
Venha, meu amigo
Deixe esse regaço
Brinque com meu fogo
Venha se queimar
Faça como eu digo
Faça como eu faço
Aja duas vezes antes de pensar
Corro atrás do tempo
Vim de não sei onde
Devagar é que não se vai longe
Eu semeio vento na minha cidade
Vou pra rua e bebo a tempestade
(Chico Buarque, 1972) |
Função Referencial
Ex.: Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, duas laranjas, dois limões, uma maçã verde, uma maçã vermelha e uma pêra.
Função Conativa
Ex.: Compre aqui e concorra a este lindo carro".
Função Emotiva
Ex.: Nós o amamos muito, Romário!!
Função Metalingüística
Ex.: Escrevo porque gosto de escrever.
Função Fática
Ex.:Alô Houston! A missão foi cumprida, ok? Devo voltar à nave? Alguém me ouve? Alô!!
Função Poética
Ex.: “...Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda...”
(Fernando Pessoa, Poema em linha