nutrição enteral

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2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Terapia nutricional A Terapia Nutricional (T.N) é um avanço tecnológico importante que contribuiu para a melhor do estado geral de pacientes críticos, especialmente na UTI que é um setor que admite pacientes descompensados hemodinamicamente (Castrão et al., 2009). O estado nutricional do paciente pode apresentar alterações decorrentes do inadequado oferecimento de nutrientes. Quando isso acontece ocorre redução da massa magra e diminuição de estrutura e função de órgãos e tecidos. Assim, a T.N tem o objetivo de evitar que a desnutrição se torne um fator importante que agrave a doença da pessoa (Vasconcelos & Tirapegui, 2002). Os pacientes críticos, frequentemente encontram-se em um estado nutricional deficitário como consequência da reposta metabólica ao estresse, que denomina-se de fase aguda (Castrão et al., 2009). Esse déficit nutricional provoca no organismo intenso catabolismo e mobilização de proteínas para reparar os tecidos lesados e para fornecer energia ao organismo (Teixeira et al., 2006). O hipercatabolismo é consequência da resposta hormonal a fase aguda, o que agrava a intolerância a alimentação (Castrão et al., 2009). Esse estado de aumento catabólico se caracteriza pelo aumento de oxidação de lipídios, carboidratos e proteínas (Fujino & Nogueira, 2007), contribuindo para desnutrição que é comum no paciente critico pois frequentemente relaciona-se com o diagnostico que gerou a internação na UTI. No Brasil, 48% dos paciente internados apresentam desnutrição hospitalar, sendo que 12,5% desses pacientes evoluem para desnutrição grave (Watanabe et al., 2002), que é responsável pelo aumento da morbidade como por exemplo a cicatrização mais lenta de feridas e aumento da taxa de infecção e de mortalidade (Quadros & Venturi, 2009). A T.N é um dos principais tratamentos em UTI pois influencia na recuperação do doente a longo prazo e se aplicada precocemente diminui o estresse fisiológico e promove a manutenção da

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