Nutrição - dieta enteral em pneumopatias
1. Dietas Enterais
O suporte nutricional pode ser tanto por fórmulas enterais quanto parenterais, esses dois tipos de suporte tem como objetivo manter ou restaurar o estado nutricional do paciente. (MAHAN, 2002). Segundo a Portaria nº337 da ANVISA a definição de TNE é: “Alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição química definida ou estimada, especialmente elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializados ou não, utilizado exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, usando a síntese ou manutenção de tecidos, órgãos ou sistemas” (ANVISA).
A terapia de nutrição enteral é uma ferramenta poderosa pois é indicada e apropriada para manter as necessidades nutricionais do paciente prevalecendo a oferta protéico-calórica, assim como os micronutrientes e as vitaminas (WAITZBERG, 2002). Este tipo de terapia é indicada quando houver risco de desnutrição, ingestão oral inadequada, e outra indicação é quando o trato digestivo estiver total ou parcialmente funcionante. E é contra-indicada em situações em que o paciente estiver em fase terminal, ou apresentar quadros de vômitos, inflamação do trato gastrointestinal, diarréia, síndrome do intestino curto, entre outros (WAITZBERG, 2002). A terapia de nutrição enteral apresenta vantagens em relação a terapia de nutrição parenteral, dentre elas estão a menor incidência de complicações, menor custo, e facilidade da composição das dietas em hospitais e em domicilio. Outro aspecto interessante observado na nutrição enteral na insuficiência respiratória é a menor incidência de hemorragias digestivas encontrada particularmente nos enfermos em uso de respiradores (WAITZBERG,2002). As pesquisas realizadas até o momento não definiram precisamente a formulação ideal do suporte