Num sei
O colapso do saneamento ambiental no Brasil chegou a níveis insuportáveis. A falta de água potável e de esgotamento sanitário é responsável, hoje, por 80% das doenças e 65% das internações hospitalares. Além disso, 90% dos esgotos domésticos e industriais são despejados sem qualquer tratamento nos mananciais de água. Os lixões, muitos deles situados às margens de rios e lagoas, são outro foco de problemas. O debate sobre o tratamento e a disposição de resíduos sólidos urbanos ainda é negligenciado pelo Poder Público.
Segundo o critério de origem e produção, o lixo pode ser classificado da seguinte maneira:
· Doméstico: gerado basicamente em residências;
· Comercial: gerado pelo setor comercial e de serviços;
· Industrial: gerado por indústrias (classe I, II e III);
· Hospitalares: gerado por hospitais, farmácias, clínicas, etc.;
· Especial: podas de jardins, entulhos de construções e animais mortos.
De acordo com a composição química, o lixo pode ser classificado em duas categorias:
· Orgânico
· Inorgânico
A destinação final e o tratamento do lixo podem ser realizados através dos seguintes métodos:
· Aterros sanitários (disposição no solo de resíduos domiciliares);
· Reciclagem energética (incineração ou queima de resíduos perigosos, com reaproveitamento e transformação da energia gerada);
· Reciclagem orgânica (compostagem da matéria orgânica);
· Reciclagem industrial (reaproveitamento e transformação dos materiais recicláveis);
· Esterilização a vapor e desinfecção por microondas (tratamento dos resíduos patogênicos, sépticos, hospitalares) Resíduos Líquidos
Os resíduos líquidos, também chamados lexiviados, variam de local para local e dependem de:
Teor em água dos resíduos
Isolamento dos sistemas de drenagem
Clima (temperatura, pluviosidade, evaporação)
Permeabilidade do substrato geológico
Grau de compactaçãodos resíduos
Idade dos resíduos
Os lexiviados tem elevada concentração de matéria