Nr 35 .
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC
ENGENHARIA CIVIL
Trabalho Interdisciplinar Dirigido III
Itabuna
2012
LARISSA OLIVEIRA
Itabuna
2011
Diferente de outros países a preocupação com resíduos em geral é relativamente recente no Brasil. Na Europa após a segunda Guerra, foi implantado a reconstrução com resíduos de construção e demolição (RCD).
Neste contexto, a reciclagem de resíduos de construção encontra-se em estágio relativamente avançado. Existe atualmente um forte grupo na universidade brasileira, muito ativo no estudo dos resíduos de construção, seja no aspecto de redução de sua geração durante a atividade de construção, políticas públicas para o manuseio dos resíduos e ainda tecnologias para a reciclagem. Diversos municípios brasileiros já operam com sucessos centrais de reciclagem do resíduo de construção e demolição, produzindo agregados utilizados predominantemente como sub-base de pavimentação. Adicionalmente, a Câmara Ambiental da Construção Civil do Estado de São Paulo, criada pela Secretaria de Meio Ambiente e pela CETESB, instituiu recentemente um grupo para discutir o tema.
PINTO (1999) estimou que em cidades brasileiras de médio e grande porte a massa de resíduos gerados varia entre 41% (Salvador, BA) a 70% da massa total de resíduos sólidos urbanos. O Brasil sendo o décimo primeiro na estimativa de geração de Resíduos de construção civil.
Os resíduos de construção e demolição são classificados por exceção na NBR 10004 como inertes.
A coleta do RCD é um negócio estabelecido, com um grande número de empresas privadas, trabalhando tanto para as prefeituras quanto para a iniciativa privada. É possível apontar um dispêndio médio de R$10/hab.ano com o transporte e deposição destes resíduos. Parcela significativa deste valor onera os cofres municipais.