Nr 17, comentários e aplicações
“Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e o seu trabalho, equipamentos e ambiente, e particularmente a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento.”
Referência - Subitem 17.1.1
A palavra Ergonomia é um neologismo criado a partir da união dos termos gregos ergon (trabalho) e nomos (princípios, normas, regras e leis).
A divisão da Ergonomia em Ergonomia física (está relacionada à anatomia humana, à antropometria e às características fisiológicas e biomecânicas na sua relação com a atividade física), cognitiva ( está relacionada aos processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e respostas motoras, na medida que estas afetam as interações entre os homens e outros elementos do sistema) e organizacional (está relacionada à otimização de sistemas sócio-técnicos, incluindo suas estruturas organizacionais).
As pessoas são diferentes – em estatura, em conformação, em idade, em treinamento, entre vários outros fatores. Todo o conhecimento disponível sobre o funcionamento e sobre as características do ser humano deve ser coletado e utilizado na melhoria das condições do trabalho.
A norma utiliza cinco áreas de atuação e não fornece valores precisos, salvo em alguns itens das condições ambientais de trabalho, não normatizando toda e qualquer situação de trabalho. A utilização da análise ergonômica do trabalho permitirá um conhecimento real da situação analisada, além de propor melhorias focadas no problema existente.
Referência - Subitem 17.1.2
A análise ergonômica do trabalho é originária da escola francesa de Ergonomia e traz no seu âmago a possibilidade de compreender o trabalho, transformando, partir desta compreensão, as situações de trabalho. A parte central e original da Análise Ergonômica do Trabalho é a análise da atividade.
A metodologia da análise ergonômica do trabalho permite descrever de modo exaustivo as