novos e velhos pecados
O tema retratado no documentário é relatado de forma simples e com clareza pelo Leandro Karnal. Ele nos faz pensar, numa forma reflexiva, a questionar algumas questões que a igreja católica achava importante durante o decorrer dos anos. Durante o documentário, os relatos desperta alguns pensamentos e curiosidades sobre a igreja e sua ideologia, mas sem fazer um certo tipo de crítica ofensiva, apenas defendendo suas ideias com pontos concretos. Quando tratado, o pecado é algo muito complexo, já que nos dias de hoje, eles já não são tão ‘’medonhos‘’. Um exemplo disso, é a própria vaidade, que já foi considerado como pior pecado, sendo atualmente essencial para um emprego e a socialização. Os pecados com o passar dos tempos, foram tomando outros formatos, e assim vão identificando outros conceitos. O mais interessante durante o documentário, é a maneira como Leandro Karnal nos deixa claro com poucas palavras, aonde quer chegar a determinados assuntos. Em relação à igreja, ele nos faz questionar a história de um ponto de vista empreendedor. Nessa discussão, somos levados ao questionamento, e em seguida, ele nos leva para a ideia de mundo melhor ao relatar sobre o trabalho infantil, assunto que fica bem claro ser o mais incomodado para Leandro. Essa situação nos leva a pensar quem seria realmente o culpado por crianças estarem trabalhando, nos refletindo e questionando a situação do próximo e em como podemos participar e ajudar nesse quesito. Deve ser destacada uma passagem curiosa e que mostra o questionamento fascinante de Karnal, em relação a este tema: “se crianças trabalham numa usina de carvão, e deixamos de contribuir na compra do carvão para que as mesmas crianças deixem de trabalhar e estudem, podemos estar cometendo um grande erro, pois não é garantido que as crianças irão à escola, nem de que aja um colégio próximo a elas, e então, aquela única renda que aquelas crianças tinham, deixa de existir,