Sermao

MUDADO, MUDANDO, E SER MUDADO.
A DOUTRINA DA SANTIFICAÇÃO.
“segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Hb. 12.14
Waine Grudem define a santificação como “uma obra progressiva de Deus e do homem que nos torna cada vez mais livres do pecado e mais semelhantes a Cristo em nossa vida atual”.
“vida atual” é uma boa expressão. Se meditarmos nela, entederemos que, embora haja no íntimo uma mudança espiritual e radical no momento em que uma pessoa é salva, em sua “vida atual” nada foi alterado. A moça salva pode estar ainda morando ou dormindo com seu namorado. O homem salvo pode ainda ter um vocabulário malicioso. Eles ainda terão, velhos hábitos de pensar e de falar que desenvolveram durante os anos. O processo de santificação acontece nos dramáticos momentos iniciais que fazemos em relação ao pecado quando cremos – mas continua pelo resto de nossa vida.
O processo de tornar-se mais semelhante a Jesus não é uma realização feita de uma única vez. É progressivo e envolve o nosso esforço. Deus não nos deixa sozinhos nessa obra. Ele nos dá poder e nos capacita pelo seu Espírito.
Nenhuma doutrina é mais prática do que a santificação. Vivemos e respiramos na santificação. Não importa quão velhos ou novos sejamos, não importa há quanto tempo somos díscipulos de Jesus, se ainda estamos vivos, ainda estamos sendo santificados.
Entender a santificação é importante por causa de sua significância cotidiana. Mas também é importante porque, se a entedemos de modo errado, poderemos terminar desviados por múltiplos problemas – desde a indolência e apatia até a auto-suficiência e legalismo. E, se as nossas expectativas não são formadas pelas Escrituras, podemos terminar nos sentindo desestimulados, até tentados a renunciar completamente a nossa fé. Quantas pessoas tem voltado as costas ao cristinianismo – agarrado a uma play boy e saído do caminho estreito – porque não entederam a doutrina da santificação.
Santificação não é um tipo de hobby