novos arranjos familiares
INTRODUÇÃO
Desde os tempos remotos a humanidade sempre buscou se organizar em grupos, formando famílias, tribos e clãs, com a finalidade de garantir a sobrevivência, proteger a espécie e dominar a natureza. Com o passar dos séculos, houve grandes transformações, cada sociedade possui sua história e sua cultura, e desse modo, existem inúmeras formas de ser família.
Neste trabalho daremos destaque à família monoparental, na qual passou a ser vista como família a partir dos anos 80, suas características, formação e também o papel do Estado frente a esta realidade.
Destacaremos também, a situação das famílias monoparentais assistidas pelo Programa Bolsa Família do Governo Federal no município de Teresópolis-RJ.
DESENVOLVIMENTO No dicionário Aurélio, o autor define como família o conjunto de pessoas do mesmo sangue; conjunto formado por pai, mãe e filhos. Mas, com o passar dos tempos, devido às várias transformações de contexto político, econômico, cultural e social na sociedade, essa definição de família tradicional ou família nuclear passou a não ser mais a única aceita pela sociedade, abrindo espaço para outros tipos de famílias, incluindo a família monoparental. Vários fatores tem contribuído para essas mudanças desde a inseminação artificial a produção independente, adoção, viuvez ou o divórcio, abandono do cônjuge, entre outros. As famílias formadas por um dos pais e seus descendentes constituem-se tanto pela vontade de assumir individualmente a paternidade ou maternidade, quanto por circunstâncias alheia à vontade humana, entre as quais a morte, o abandono, a separação, dentre outros. Quando há a separação dos pais, é comum que os filhos fiquem sob a guarda de um dos genitores. Na maioria das vezes, fica acompanhado da mãe. Ao pai, de forma cômoda, é concedido simples direito de visita, direito esse exercido da maneira como lhe convém, sem ter