Novo urbanismo
Com o crescimento desordenado das cidades surgem cada vez mais ocupações de áreas periféricas. Essas áreas não possuem infraestrutura adequada, como a existência transporte público acessível a toda a população, espaços verdes e de integração entre os moradores; pelo contrário, elas apresentam um alto fluxo de veículos, dispersão de estabelecimentos comerciais, além de outros fenómenos negativos. Uma solução que têm se mostrado eficiente é a adequação destas cidades-bairros ou a construção dos mesmos, baseados nos princípios do Novo Urbanismo, surgido nos Estados Unidos para amenizar os problemas citados anteriormente. As metodologias do Novo Urbanismo incentivam a integração do usuário em relação ao local, voltando-se para os quesitos de sustentabilidade, qualidade de vida, facilidade para os pedestres, conectividade, uso misto de estabelecimentos, diversidade de moradias, boa estruturação das quadras, aumento da densidade populacional, mobilidade sustentável (transporte público, bicicletas) e ações sustentáveis (como a reutilização da água)
A carta do novo urbanismo de 1996 é um referencial para arquitetos e urbanista quando se almeja uma requalificação de comunidade ou bairro inter-relacionada com um centro urbano maior, geralmente periferias que se criaram devido ao grande aumento do número de habitante. Todavia o novo urbanismo não deve ser confundido com um estilo de projetar. O novo urbanismo busca a adequação de projetos arquitetônicos de forma integrada ao meio natural ou urbano onde está inserido
O que rege os empreendimentos é o bem estar social, as pessoas. Este é o ponto central do novo urbanismo, a escala humana, em que as pessoas são os reais usuários dos espaços, e são essas as adequações que acabam por conformar os projetos destes empreendimentos. Muito se engana ao pensar que esta corrente visa uma retirada do trafego de veículos, estes são retirados se estiverem diminuindo ou obstruindo o a área de trânsito dos usuários, é preciso