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Gabriel Cunha Garcia
Laís Martins de Oliveira
Manuela Origuella Ventura
Adriana Elias Magno da Silva
Resumo
Deve conter no mínimo 200 palavras e no máximo 250 palavras em espaçamento simples.
Palavras-chave
Ariano Suassuna, Religiosidade, Nordeste, Cultura Popular, Auto da Compadecida.
Introdução
O objetivo deste trabalho é mostrar as raízes populares do nordeste brasileiro e o relativismo religioso que Ariano Suassuna evidencia em suas obras teatrais. O Teatro de Ariano Suassuna tem uma incrível capacidade de mesclar o erudito e o popular, de forma coerente e fácil compreensão, o autor cria uma arte erudita a partir de elementos da cultura popular nordestina, evidenciando suas crenças sua religiosidade e sua cultura regional. Ariano Suassuna, nascido na Paraíba em 1927, mas adotou recife como sua cidade de coração, onde viveu até os últimos dias de sua vida, o autor considerava-se católico. Segundo Magalhaes (2014):
Ao escolher seu próprio modo de ser católico ( não ortodoxo), Suassuna apresenta a tendência dos nossos dias de escolher na religião apenas aquilo que lhe é do agrado, não atendendo para suas formas, hierárquicas e estruturas, mas tomando dela apenas o que lhe serve e lhe agrada.”
O “Auto da Compadecida” de Ariano Suassuna (2005), foi o texto escolhido para ilustrar o modo de compreender a religião e o mundo que circunda o autor, a peça narra a história das peripécias de Joao Grilo, um “amarelo” do sertão, trapaceiro, e seu amigo Chico, um indivíduo mentiroso. Cada personagem simboliza um pecado intrínseco na alma humana. Iremos discorrer sobre os estereótipos religiosos como representação do imaginário religioso popular. Para Cammarota (2007):
Ao observar alguns personagens tais como: Manuel, Encourado e a Compadecida, percebemos que o sentido da obra é uma reflexão sobre a moral da igreja católica apresentando alguns dogmas da igreja, como o pecado, o céu, o inferno, e o dia do julgamento.
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