Novo urbanismo
CONTEXTO HISTÓRICO
Com o desenvolvimento dos EUA em meados do século XIX, as cidades americanas passaram a receber um numero grande de imigrantes. Assim, crescia a necessidade de habitações fora das cidades para os americanos tradicionalistas que eram avessos ao convívio com os imigrantes, com valores e costumes diferentes dos seus. Começava assim o desenvolvimento dos subúrbios norte americanos, com a classe media indo morar em áreas residenciais fora da cidade, utilizando o carro para se locomover até a cidade para trabalhar. O desenvolvimento dos transportes de massa permitiu crescimento dessas comunidades novas ao longo das vias de trânsito, expandindo as cidades. Esse fenômeno ficou conhecido como urban sprawl (urbanização dispersa). Foram construídos grandes shopping centers, rodovias, estacionamentos enormes e muitos bairros residenciais populares, como as Levittons por exemplo. As cidades passaram a se desenvolver de acordo com a “cultura do automóvel”, o que gerava um conflito com os padrões de escala e proporção de costume. Essas cidades não se definem como cidade ou campo, não existe um caráter que defina como um ou outro. Elas carecem de uma mescla das funções que permitam aos moradores poder trabalhar e desenvolver atividades sociais em sua própria vizinhança, a setorização e o distanciamento faz com que as pessoas dependem excessivamente de seus automóveis privados.
CARTA DO NOVO URBANIMO
Nos anos 1950 já haviam criticas às técnicas de planejamento modernistas postas em prática até então. Lewis Mumford criticava o desenvolvimento anti-urbano americano no pós-guerra. Jane Jacobs, no inicio dos anos 1960, aconselhava os planejadores a reconsiderar a habitação unifamiliar, os bairros que dependiam dos carros e a segregação dos centros comerciais, que haviam se tornados recorrentes.
Inspirados por essas primeiras críticas, o Novo Urbanismo emergiu nos anos 70 com as visões urbanas e modelos teóricos semelhantes às propostas