Novo retrato da mulher frente a sociedade contemporânea
Com os avanços tecnológicos, a maternidade tem ficado cada vez mais em segundo plano, ainda mais com a possibilidade de as mulheres terem seus óvulos congelados para posterior gravidez. E essa gravidez tardia só será possível depois de uma estabilidade financeira dessa mulher. Tal estabilidade virá dos frutos de uma faculdade e de um bom emprego. (GONÇALVES, 2013, P.19) Cada vez mais o número de mulheres mães de família nas universidades vem aumentando. A preocupação com a estabilidade financeira sua e de seus filhos são consideradas prioridade para estas. Muitas são casadas, mas a maioria são divorciadas ou separadas dos companheiros e seus filhos são o incentivo para essa mudança de vida. (GONÇALVES, 2013, P.22) O retrado da família patriarcal, composta por marido, esposa e filhos está cada dia mais em desuso. Em muitas famílias a mulher é a principal provedora das finanças da casa. Tornou-se responsável pelo que comprar e como comprar, passou a gastar mais consigo e com os filhos. A mulher conquistou um grande espaço no mercado de trabalho considerado impossível há anos atrás. Ocupa cargos que ate então eram ocupados por homens: são médicas professoras, motoristas, engenheiras, empresárias, administradoras, juízas, delegadas, policiais. Elas ganham mais que o companheiro, provando ainda mais de sua capacidade. (WAGNER, 2003, P.10). A mulher no mercado de trabalho, muitas vezes consegue se sair melhor devido a sua personalidade mais delicada (não frágil), conseguindo abrandar os nervos em uma reunião, por exemplo, fechando negócios, explorando mais possibilidades por enxergar as situações de modos diferentes, conseguindo uma lucratividade maior. A liderança da mulher é mais focada no progresso da equipe dentro da empresa, e não na disputa de egos que existe na grande maioria das gestões masculinas. (CAMARGO, 2011, P.25). Nas classes B e C não é diferente.