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Lênin Rios da Silva Junior
Fichamento
RODRIGUES, Adriano Duarte, COMUNICAÇÃO E CULTURA, A experiência cultural na era da informação, In:, Editora Editorial Presença, Cap. VII., páginas 96-100.
DA COMUNICAÇÃO DA EXPERIÊNCIA
* “A maioria dos comentadores de Wittgenstein entende aforismo de Ludwig como a afirmação da impossibilidade de falar acerca de tudo aquilo que confere autenticidade à experiência, acerca da sua natureza subliminar, contrapondo-a assim aos factos que acontecem no mundo objetivo e de que podemos dar conta através de enunciados referenciais.”
* “A comunicação da experiência parece escapar à possibilidade de uma abordagem objetivável, à construção de uma metalinguagem que respeite a sua natureza eminentemente fluida e singular, visto situar-se neste jogo ilimitado de combinações permitidas pelo sistema de relações da língua, restritas e fechadas.”
* “Em si mesma, a comunicação da experiência seria resultado da elaboração criativa do sentido.”
* “As funções extra semióticas, eram assim, entidades substanciais e não formais, acerca das quais seria impossível construir um saber de natureza linguística, no sentido forte da glossemática como sendo uma álgebra imanente da língua segundo Hjelmslev.”
* “Ao falarmos, procedemos à comunicação da nossa experiência e que existe relação entre a experiência vivida e a linguagem que utilizamos para comunicar.“
* “É esta consciência inalienável que se trata de compreender quando procuramos equacionar os problemas que a comunicação da experiência levanta.”
* “A língua é, de uma maneira muito própria e primordial, tradição da experiência do mundo, estabelecendo-se assim uma circularidade perfeita e incontável entre a experiência do mundo e a experiência da linguagem.”
* “A língua trai a experiência do mundo comum, guardando-a sob um modo criogenizado, como resultado da sedimentação de todas as práticas singulares e