Novas tecnologias, novas necessidades
Hoje é mais importante um celular com “Whatsapp” do que sentar à mesa para jantar. O contato entre amigos foi substituído por mensagens instantâneas. Perdeu-se muito a noção da qualidade de um abraço, considerando que um “XOXO” tenta passar o mesmo sentimento. Tenta.
No banco dos réus, o dia agitado, com pressa, tentando aproveitar ao máximo todos os minutos disponíveis. Como cúmplice, a comodidade, que se esquiva da obrigação do contato humano e o orgulho, que, em sua defesa, não quer ficar para trás, sendo o único a não ter um smartphone. Ao invés de mudarmos a nossa agitada rotina para podermos, com calma, conversar com outras pessoas, adaptamos nossas amizades à velocidade que temos de andar. Como não podemos, e não queremos, deixar de conversar com nossos amigos, mas não temos tempo para uma conversa pessoal, optamos por nos conformar com as mensagens rápidas. Aos poucos, o conformismo passou a ser preferência. A prioridade é a conversa cibernética.
Fundada em 2009, a empresa Whatsapp, que dá o nome ao tão necessário aplicativo, tem em sua página principal online (whatsapp.com) a mensagem: “Como o WhatsApp Messenger usa o mesmo plano de dados de internet que você usa para e-mails e navegação, não há custo para enviar mensagens e ficar em contato com seus amigos.” Não são só mensagens, são amizades agregadas ao aplicativo. Ficou muito fácil conversar com os amigos. Mas a que preço
Surgiram novos problemas causados pelo uso excessivo dos aparelhos eletrônicos. Não apenas problemas sociais, mas alguns que afetam até a saúde do usuário. Temos pessoas viciadas em tecnologia. E não no sentido figurado do vício. Dependência real, comparada às de drogas e álcool. De acordo com publicação no site “reporteralagoas.com.br”, em 01 de abril de 2012, uma experiência realizada com mil universitários de diversos países, pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, em 2011, relatou que “Após um dia sem contatos na rede, cerca