Novas tecnologias de processos industriais
Eficiência Energética na Indústria
Introdução
A concorrência internacional vem exercendo sobre a indústria brasileira uma pressão crescente no sentido de que adote tecnologias inovadoras mais “limpas”. É imperioso que se trabalhe com plantas industriais sustentáveis capazes de minimizar o consumo de energia e água e a emissão de efluentes e gases que causam o efeito estufa (GEEs), bem como o descarte de resíduos. O presente trabalho foi elaborado para apoiar o processo de identificação e difusão de novas tecnologias nesse campo. Ele compreende uma síntese do documento intitulado “Identificação de Tecnologias Inovadoras para Processos Industriais”, fruto de uma parceria da Confederação Nacional de Indústria (CNI) com a Eletrobras formada por intermédio do PROCEL – Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica e seu subprograma PROCEL INDÚSTRIA – Eficiência Energética Industrial. Sete setores foram selecionados para integrar o estudo. São eles: (i) Siderurgia - segmento integrado; (ii) Químico - segmento de fertilizantes; (iii) Metais Não Ferrosos - segmento de Alumínio; (iv) Cimento; (v) Celulose e Papel - segmento integrado mais embalagens; (vi) Cerâmico - segmentos de revestimentos cerâmicos e cerâmica vermelha; e (vii) Alimentos
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NA INDÚSTRIA
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e Bebidas - segmento bioetanol e biocombustível. Essa seleção teve por base as seguintes considerações: • Os setores de siderurgia, produtos químicos e metais não ferrosos, celulose e papel e alimentos e bebidas são os que apresentam os maiores consumos específicos da indústria tanto de energia térmica como elétrica. Os setores de siderurgia, produtos químicos e alimentos e bebidas são os que mais contribuem para o PIB do Brasil. Os setores de siderurgia, produtos químicos, metais não ferrosos, celulose e papel e produtos cerâmicos não só vêm ao longo dos últimos anos investindo significativamente na melhoria de seus processos produtivos