NOVAS PERSPECTIVAS PARA O DESKTOP SEMÂNTICO
FELIPE VIEIRA BORGES1; ANDERSON PRIEBE FERRUGEM²
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Universidade Federal de Pelotas – fvborges@inf.ufpel.edu.br
Universidade Federal de Pelotas – apferrugem@inf.ufpel.edu.br
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1. INTRODUÇÃO
O conceito de Desktop semântico representa uma coleção de ideias que objetivam reinventar a experiência de computação pessoal tradicional de maneira que os dados sejam compartilhados entre as aplicações do usuário, que as interações humano-computador em ambientes de computação pessoal sejam mais compatíveis com a realidade mecânica e que a informação seja mais relevante para a colaboração entre indivíduos.
COOPER; REIMANN; CRONIN (2007) definem como Modelo de
Implementação toda interação humano-computador que requer um aprendizado tecnológico. Esse tipo de projeto de software é comumente mais fácil de desenvolver mas mais difícil de ser absorvido pelo usuário. Segundo eles:
A existência de comportamentos específicos à interação humanocomputador muitas vezes pode ser considerada um eufemismo para “forçar os indivíduos a pensar de maneira diferente para satisfazer o modo de pensar da máquina ao invés de construirmos softwares capazes de satisfazer o modo de pensar humano”.
Em contrapartida, o Modelo Mental para o projeto de software consiste em recriar no universo digital experiências mecânicas cotidianas, o que muitas vezes é mais difícil de implementar em termos de projeto de software mas requer pouco conhecimento tecnológico por parte dos usuários.
Pouco mudou desde a implementação dos primeiros sistemas de arquivos.
MASHTIZADEH et al. (2013) constatou que a abstração provida pelos sistemas de arquivos não acompanhou a evolução das necessidades dos usuários.
Atualmente, os usuários necessitam de serviços como: backup, versionamento, acesso a partir de diversos dispositivos e ferramentas de compartilhamento e edição colaborativa.
Apesar da corriqueira analogia entre os sistemas de arquivos e as