Novas demandas do serviço social
“O Serviço Social sempre foi chamado pelas empresas para eliminar focos de tensões sociais, criar um comportamento produtivo da força de trabalho, contribuindo para reduzir o absenteísmo, viabilizar benefícios sociais, atuar em relações humanas na esfera do trabalho."
Iamamoto (2001, p.47)
Desde o surgimento da profissão, o assistente Social sempre foi procurado pelas empresas para agir nas relações: capital e trabalho, buscando abrandar os conflitos e criar condições para o aumento da produtividade.
Com o processo de reestruturação produtiva, globalização e inovações tecnológicas, as competições empresariais aumentaram, ocorrendo varias transformações para a concorrência.
Apartir de tais transformações, ocorre a ampliação do espaço profissional a os assistentes, formando vínculos, parcerias e mediações, exercendo funções voltadas à implantação de programas de qualidade.
Neste contexto, as demandas profissionais para o Serviço Social foram ampliadas (solicitadas pelas organizações). As ações profissionais do Serviço Social, no âmbito empresarial, sempre estiveram direcionadas à execução de políticas das organizações, mas atualmente essas ações permanecem com desdobramentos para a área de planejamento de políticas, principalmente, no que se refere ao enfrentamento do desafio da qualidade.
Pesquisas realizadas, comprovam que o profissional de Serviço Social, permanece sendo responsável pela administração de quase todos os benefícios oferecidos pela empresa (transporte, assistência médica e odontológica). Assim, o que vem ocorrendo é uma ampliação de suas funções, entendidas a partir das estratégias de competitividade adotadas pelas empresas.
Pode-se constatar que atualmente existe uma mescla entre demandas tradicionais e atuais, o que muda são as estratégias de competitividade adotadas pelas empresas. Diante disto, os assistentes sociais, para apreender as mudanças no âmbito empresarial e não perder o seu espaço para outras