Notáveis Jornais e Grandes Jornalistas
A Imprensa no Brasil foi oficialmente permitida em 1808, pra ser mais exato em setembro deste mesmo ano, que por sua vez era o único jornal (Gazeta do Rio de Janeiro) que tinha autorização para ser veiculado. Contudo há alguns anos atrás já houvesse tentativas frustradas de fazê-lo, por exemplo, em 1706 em Pernambuco tenta-se pela primeira vez montar uma tipografia brasileira que por interferência da Coroa Portuguesa acaba por não vingar-se, em 1746 no Rio de Janeiro, Isidoro da Fonseca também almejou conseguir, mas novamente foi interrompido pelo mesmo motivo da primeira tentativa - o controle da metrópole em detrimento as colônias e o medo de uma revolta incitada pelos veículos que alcançariam grandes massas.
Começa a circular O Correio Braziliense, ainda que sem permissão, em junho de 1808 e vai até a morte de seu redator Hipólito Jose da Costa em 1823, o periódico era produzido em Londres e de algum modo fazia-o chegar ao Brasil ilegalmente, foram editados 29 volumes, no Brasil Hipólito é considerado patrono da imprensa. A Gazeta do Rio de Janeiro era impresso na tipografia “Real” era um periódico semanário e acaba por se encerrar em 31 de dezembro de 1821.
Alem desses existiram jornais de grande importância no período pré e pós independência brasileira. Dentre eles o Jornal A Malagueta (1821-1832) de Luis Augusto May, Sentinelas da Liberdade (1823-1835) de Cipriano Barata e A aurora Fluminense (1827-1839) de Evaristo da Veiga. Todos envolvidos com revoltas no Brasil e que de certa forma corroboraram com a independência e sustentaram-na por meio de ativa participação no movimentos.
Luiz Augusto May, mais conhecido como May nasceu em Lisboa foi ex-seminarista e capitão de artilharia, estava vindo ao Brasil como interprete dos trabalhadores suecos na fabrica de ferro em São João de Ipanema, Sorocaba-SP. Homem culto, ambicioso, de sólidos conhecimentos jurídicos, May procurou no Brasil aproximar-se de pessoas ligadas