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Se vive em um universo em que tudo é superestimado, um desejo, um sonho, uma vontade, tudo se é criado com a grande ilusão de que no final dará certo. O meio, de fato, lhe fornece recursos e possibilidades para que se realizem essas vontades, porém é criada a ilusão e a esperança de que ocorra mais do que se é possível de fato. É necessário o novo, aquilo que surpreende, para que haja a tal da esperança, por que é essa esperança que move suas realizações e aumentam suas estimas. Espera-se o conforto e a qualidade de sua casa em todos os outros lugares em que se vai, a facilidade e a rapidez de um atendimento em um bar, um passatempo que seja agradável e divertido, que se entendam opiniões de forma simples e que isso não prejudique a pessoa em nenhum sentido, que possa saber de todos os acontecimentos de uma cidade de forma prática e que isso seja de fácil acesso, como em uma esquina, num jornal e até na internet.
Querem coisas impossíveis e certamente improváveis, o dois em um a riqueza e a sabedoria sem sair de casa, a comida feita e gostosa sem sair do sofá. Espera-se tanto que, no final, a decepção é maior. Nunca se teve tantas possibilidades de melhora e tanta vontade de algo mais e é por isso que a decepção aumentou com essa vontade. Defendem essas ilusões e esperanças exageradas e por isso, fabrica-la passa a ser uma das grandes exigências. O Estados Unidos fez dessa fabricação um grande negócio, todos que trabalham para o conforto e satisfação, sejam eles os jornalistas, pedagogos ou publicitários, e quanto mais se trabalha, mais se torna atraente essa vontade de exagerar e extravagar. Gostamos tanto dessa tal ilusão que exigimos que ela aconteça e que as pessoas ao redor também a queiram, mas na atualidade é possível perceber que essa ilusão não pode mudar o universo, é necessário filtrar e focar essas esperanças extravagantes para que se possa perceber e ampliar sua visão sobre o universo, que não possível viver e construir