nostalgia
“... Novamente sonha com o pai e desta vez eles estão atravessando um pequeno lago, enquanto remavam, os dois apreciavam a paisagem.
No sonho ela pergunta para o pai sobre os trabalhos que ele teve durante toda a sua vida.
O pai responde que passou por diversos e nunca teve problemas para arrumar trabalho.
A filha pergunta qual era o segredo para ficar no trabalho.
E ao escutar a resposta do pai que era apenas ficar de boca fechada e fazer o trabalho de melhor maneira possível, Viviane pensa que em certos casos não era fácil ficar calada.
Viviane cita para o pai a usina de reciclagem que ela trabalhou por seis meses.
Fala que tinha procurado desempenhar da melhor maneira possível o seu papel dentro da usina e todos os meses ao receber o pagamento tinha esperança de mudanças, coisa que não acontecia.
O fracasso na produção de materiais recicláveis deixava Viviane decepcionada e querendo largar aquele trabalho.
No seu íntimo achava não ser capaz de fazer certo na vida e ao conversar com a responsável da usina, escutou que deveria dar uma chance para si mesma e continuar procurando melhores resultados.
Mas estes resultados não aconteciam e toda aquela experiência no meio do lixo era frustrante.
Ela quando estava sozinha falava para si mesma que era um fim de carreira.
O seu pai fala que tudo na vida era um aprendizado, para ela poder crescer e valorizar as pequenas vitórias conquistadas até aquele momento.
A futura escritora tinha como referência um famoso empresário.
Esse empresário começou trabalhando vendendo mercadorias que ele mesmo fazia em casa pelas ruas do Rio de Janeiro.
Depois de muitos anos, este vendedor ambulante conseguiu ter muitas riquezas e nunca saiu nos telejornais...
... Que ele tinha se envolvido com escândalos ou sonegou impostos.
Aqueles modelos e a ideia que conseguiria atingir os seus objetivos faziam que Viviane tivesse mais esperança no futuro.
Sente que deveria lutar com todas as forças e não