normais morais
Sair um pouco do mundo jurídico para ingressar no universo do cliente é o diferencial para gerar resultados concretos para o seu escritório.
“O cliente tem sempre razão.” (vox populi)
Essa é uma máxima que justifica o trabalho de todo o serviço remunerado. Sem cliente, não há prestação de serviço. Para o advogado não basta o Direito em si. É preciso que haja quem queira fazer valer os seus direitos, sem o que não há o exercício da advocacia, seja ela preventiva ou contenciosa.
Mas se essa é uma verdade óbvia em tese, seu reflexo no comportamento cotidiano do advogado nem sempre é observada. E essa afirmativa pode ser verificada em sua postura com relação a três pontos: linguagem utilizada com o cliente, domínio sobre o negócio do cliente e antevisão da necessidade do cliente.
A advocacia traz em si vocabulário e sintaxe peculiares. A tecnicidade dos conceitos e a especificidade do raciocínio, necessários para o exercício da profissão, criam uma forma particular do advogado pensar e, consequentemente, se expressar.
Contudo, apesar do advogado estar inserido numa realidade que é só sua, seus clientes não fazem parte desse mundo. E de todos os profissionais do direito, ele é, justamente, o que representa a ponte entre o leigo (cliente) e o técnico (ambiente jurídico). Uma de suas funções é, justamente, fazer a interface entre o direito e o fato. E fato não fala “juridiquês”.
Houve época em que clientes se encantavam com uma oratória jurídica típica, com jargões da área, com termos em latim, com conceitos técnicos. Hoje o mundo está voltado para resultado, o tempo dos clientes é escasso e há muita oferta dos mesmos serviços no mercado. Não há razão para se contratar o desconhecido e não há tempo para conhecer o complicado. As pessoas, físicas ou jurídicas, querem saber exatamente o que estão comprando e os possíveis efeitos dessa compra.
Além do foco nos resultados, da falta de tempo e da