Norma de seguranças
A Associação Brasileira de Normas Técnica ABNT possui extenso acervo de normas específicas para a segurança de máquinas. Baseando-se em normas internacionais, a ABNT procurou traduzir para o português as normas utilizadas pela comunidade européia. Estas normas possuem uma estrutura que reflete a preocupação com o projeto de máquinas seguras.
Orientadas às causas dos perigos e acidentes com máquinas, as normas possuem diversos recursos para a redução e a eliminação de riscos. Um deles é a sua estruturação em grupos (A, B1/B2 e C) (DEFREN E WICKERT, 1996, p17), conforme explicado a seguir.
O grupo A corresponde aos conceitos básicos, definições e aspectos gerais para máquinas e equipamentos.
O grupo B1 corresponde às soluções objetivas existentes nas diversas normas de segurança, como por exemplo distâncias de segurança, aspectos relevantes do sistema de comando, temperatura de superfície etc.
Já no grupo B2 encontra-se soluções objetivas para dispositivos de segurança, como por exemplo comando bi-manual, parada de emergência etc.
O ultimo grupo (C) possui recomendações claras e objetivas especificamente adaptadas para a segurança de um determinado tipo de máquina.
Por exemplo, uma injetora de plástico.
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Desta forma, determinados aspectos que existam na norma tipo C (por exemplo, a recomendação sobre a temperatura de superfície) poderão ser mais bem detalhados na norma tipo B1.
A disponibilidade de informações sobre aspectos comuns aos mais variados tipos de máquinas permite utilizar as recomendações sobre temperaturas de superfícies em outras máquinas que não se classifiquem nas normas tipo C existentes. Na Figura 2, a seguir, encontra-se o organograma desta classificação.
Outro recurso é a utilização da norma tipo A, com o objetivo de se entender os aspectos básicos de segurança e, através do uso das normas tipo B1, executar a análise de riscos e classificação da categoria de segurança necessária.
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