Noam Chomsky
Chomsky, no começo de seu livro Mídia - Propaganda política e manipulação se fundamenta na pergunta que inicia o livro: "em que tipo de mundo e de sociedade queremos viver e, sobretudo, em que espécie de democracia estamos pensando quando desejamos que essa sociedade seja democrática?". A partir disso, ele nos apresenta duas faces da democracia, uma delas que ocorre na prática, e outra de acordo com o que o dicionário oferece, sendo igualitária e livre.
Ele não acha que as duas maneiras de apresentar a democracia se parecem, e para nos convencer disso, o filósofo recorre ao exemplo da Comissão Creel, que ocorreu na Primeira Guerra Mundial, ela era uma veículo de propaganda onde o Estado americano tinha intenção de convencer os americanos que o mundo precisava ficar seguro dos alemães. O mesmo ocorreu com o chamado “Pânico Vermelho”, popularmente conhecido como comunismo, que acarretou o fim da liberdade de expressão e sindicatos.
Chomsky olha de forma crítica para os norte-americanos e cria um cenário onde os estados democráticos se associam para que a nova forma de repressão seja misturada com a liberdade proposta por essa mesma democracia na qual se escondem. Ele apresenta a propaganda política e construção de opnião como sendo um sistema educacional omisso, e mídia omissa.
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O teórico não deixa passar também o inimigo externo que os Estados Unidos elaborou para despertar o sentimento de massa na população, fazendo que todos sem unam de forma violenta para combater o mal que vem de fora.
Ele usa como exemplos desses inimigos, narcotraficantes e terroristas internacionais. Na ultima parte do livro, por exemplo, Chomsky usa o exemplo de um jornalista marciano que conta a guerra dos Estados Unidos contra os terroristas