Nicaragua
Com a saída dos EUA do país, um novo presidente é eleito, porém, logo derrubado pelo primeiro membro da dinastia ditatorial Somoza. Durante quarenta anos, entre as décadas de 1930 e 1970, a família Somoza manteve-se à frente de um regime ditatorial, sustentando os próprios interesses comerciais e aumentando a fortuna pessoal. Violentos protestos irromperam contra Somoza. Os oponentes pertenciam à FSLN. O grupo sandinista ganhou apoio crescente dos camponeses sem terra e engajou-se em numerosos embates com a Guarda Nacional (1976-1979)
No início de 1978, uma guerra civil tomou conta do país após a morte do jornalista Pedro Joaquín Chamorro, que participava ativamente contra a ditadura da família Somoza. Por meio de batalhas contra as forças governistas, a FSLN conseguiu dominar o Palácio Nacional de Manágua, na capital do país. Chegando ao poder por meio da formação da Direção Nacional da Frente Sandinista de Libertação Nacional, o novo governo representado por Daniel Ortega prometeu dar fim às mazelas que tomavam o país.
Depois de cerca de 40 anos e de três Somozas no poder da Nicarágua, com a retirada do apoio norte-americano ao regime ditatorial, os Sandinistas finalmente chegam ao poder, depois de quase duas décadas de violenta luta. Assumiu o poder a Junta de Reconstrução Nacional provisória.
Chegando ao poder, os revolucionários dissolveram o Congresso, revogaram a Constituição e transformou o Exército Popular Sandinista em força militar. No âmbito econômico, os revolucionários nacionalizaram o parque