Nicarágua

Introdução: Este trabalho tem como objetivo analisar o movimento social “Frente Sandinista de Libertação Nacional”, na Nicarágua. Diante disso serão analisados a historicidade do movimento almejando iluminar as raízes desse movimento, o contexto em que este surgiu e o seu desenvolvimento ao longo dos anos, quando passou do status de guerrilha para partido político.
Também serão analisadas as demandas desse movimento, ou seja, quais eram os objetivos deste e os precursores desse movimento realmente almejavam para a Nicarágua até a chegada ao poder em 1979.
Diante disso serão analisados os dados socioeconômicos da Nicarágua, que é o segundo país mais pobre da América Latina, analisando também o PIB, renda per capta, porcentagem de desempregados outros dados que irão auxiliar na formação do trabalho.
Em um segundo momento, depois da analise do primeiro momento da FSLN no poder, serão analisados os governos sucessores, como de Violeta Chamorro e Arnoldo Alemán, período no qual teve forte influência do neoliberalismo. Após 16 anos fora do poder, os sandinistas conseguem eleger Daniel Ortega novamente, e por isso novamente serão analisadas as políticas adotadas pela Frente Sandinistas de Libertação Nacional, a FSLN, na Nicarágua. Sabe-se que houve uma reformulação das políticas ao longo dos anos e que a principio, as políticas eram voltadas para o povo nicaragüense, e após 16 anos fora do poder, os sandinistas voltam à presidência da Nicarágua, porém a postura do segundo governo é diferente do primeiro
Neste novo ciclo, observa-se que os princípios defendidos por Daniel Ortega já não são os mesmos, embora tente manter algumas políticas sociais, voltadas para o povo, o presidente se alia a candidatos de direita, e adota políticas de livre mercado.
Deste modo, este segundo momento irá analisar as transformações que o movimento social nicaragüense sofreu aos longos dos anos, acompanhando o neoliberalismo implantado na América Latina. Neoliberalismo que teve