Nicarágua
Economia:
Agricultura, pecuária e pesca. A economia da Nicarágua é basicamente agrícola. Os produtos mais importantes, em grande parte destinados à exportação, são café e algodão. Também se cultivam milho, cana-de-açúcar, sorgo, banana, arroz e trigo.
A pecuária é uma fonte importante de couro, carne e laticínios no oeste e de carne no leste. O setor expandiu-se após a segunda guerra mundial, mas os conflitos da década de 1980 alteraram essa tendência, pois muitos fazendeiros reduziram seus rebanhos ou se fixaram em países vizinhos. A expansão da silvicultura também se interrompeu como conseqüência desses conflitos. A pesca oceânica, fluvial e lacustre emprega técnicas tradicionais.
População
A maior parte dos habitantes da Nicarágua é formada por mestiços, sobretudo os de índios com brancos. Há minorias de brancos, de negros, estes sobretudo no litoral do Caribe, e de índios remanescentes dos povos ameríndios. A população, desigualmente distribuída, concentra-se na área dos lagos, onde estão as maiores cidades e indústrias.
Manágua, a capital, é a maior cidade do país. Outros centros urbanos importantes são León, Masaya, Granada e Chinandega, no oeste; Matalgalpa, Estelí, Juigalpa e Jinotega, nas montanhas do centro da Nicarágua; e, no litoral do Caribe, Bluefields e Puerto Cabezas.
O idioma oficial é o espanhol. Alguns grupos comunicam-se em inglês ou em línguas indígenas. (Para dados demográficos, ver DATAPÉDIA.)
Hidrografia Afora o Negro e o Estero Real, poucos rios se destacam na vertente do Pacífico. A do Atlântico tem cursos mais longos e caudalosos, entre eles os rios Coco, Prinzapolca, Grande de Matagalpa, Escondido e San Juan.
O oeste é uma região de muitos lagos. O Nicarágua (8.157km2), o maior da América Central, separa-se do Pacífico por uma faixa de 18km no ponto mais estreito, e deságua no Atlântico pelo rio San Juan, que nele nasce. Possui numerosas ilhas, entre elas a de Ometepe, com o vulcão