Neurotransmissores
2. Liberação do neurotransmissor
Quando acontece a despolarização do neurônio, fenômeno bioelétrico, físico-químico, surge um potencial de ação e o neurotransmissor é, então, liberado por ação de enzimas (as monoamino-oxidases) armazenadas nos mitocôndrias. Liberado o neurotransmissor, através de um processo conhecido como exocitose, a vesícula sináptica funde-se à parede, porém, da membrana da porção terminal do neurônio, o axônio. Em seguida, voltando a desempenhar função de vesícula sináptica, o neurotransmissor, junto com outras substâncias, é lançado na fenda sináptica.
3. Atuação e destino final dos neurotransmissores
Na fenda sináptica, o neurotransmissor atua sobre o segmento pós-sináptico de um neurônio ou outra célula efetora. Por intermédio de enzimas, em geral a catecol-O-metiltransferase (COMT), é recapturado para a porção terminal do neurônio ou é metabolizado no líquido extracelular da fenda sináptica.
A descrição que fiz da síntese, liberação, atuação e destino final dos neurotransmissores no SNC baseia-se na observação feita nas sinapses de nervos dos sistemas nervosos periférico e autônomo. Supõe-se, com muitas razões para isso, que processos semelhantes se realizem no SNC (sistema Nervoso Central).
Onde é Produzido?
Os neurotransmissores são produzidos na célula transmissora e são acumulados em vesículas, as vesículas sinápticas. Isso pode ocorrer por ação direta de uma substância química, como um hormônio, sobre receptores celulares pré-sinápticos.
Onde ele age?
Quando um potencial de ação ocorre, as vesículas se fundem com a membrana plasmática, liberando