neuropsicologia
Universidade de Coimbra
NEUROPSICOLOGIA
Knowledge of object manipulation and object function: dissociations in apraxic and nonapraxic subject
Laurel J. Buxbaum and Eleanor M. Saffran
| Discentes |
Adriana Brites – 2011164911
Carolina Silva – 2011164665
Inês Silvério – 2011163779
Tânia Nunes – 2011163721
Neuropsicologia
Ano Lectivo 2012/2013
| Introdução |
Evidências mostram que lesões cerebrais prejudicam o conhecimento de coisas vivas e não vivas, mostrando a existência de diferenças nas representações semânticas. O deficit de coisas vivas tem lugar no lobo temporal inferior, associado à perda de conhecimento perceptual, assumindo que quando características deste se perdem, fica
(em alguns casos) inacessível a informação semântica. Esta hipótese foi criticada. O deficit de coisas não vivas tem lugar no lobo parietal na parte frontal esquerda. Há poucas evidências que reflictam a perda de conhecimento funcional. Uma explicação para estes dois deficits é que as categorias específicas reflectem a diferença de valores da informação perceptual e funcional nas representações de diferentes tipos de objectos. Muitas das coisas vivas têm características físicas comuns, no entanto são distinguíveis pela sua aparência. Já nas coisas não vivas, há objectos que diferem no tamanho, forma e estrutura, no entanto têm a mesma função. Assim, especula-se que aquilo que nos permite distinguir as coisas vivas das não vivas é a função. Verificou-se que apesar de haver prejuízo semântico, é possível aprender o nome do objecto manipulável através do emparelhamento deste com a sua função. O conhecimento de manipulação pode ser uma característica relevante de representações de objectos. Um paciente com herpes encephalitis (FB) foi incapaz de reconhecer muitos objectos comuns, mas pôde descrever a maneira pela qual foram manipulados. Foi proposto que o conhecimento de manipulação é obtido por um