GENEALOGIA DE JESUS
• LUCAS, Cap. III, v. 23-38.
• Jesus, espírito de pureza prefeita e imaculada, cuja perfeição se perde na noite das eternidades, protetor e governador do vosso planeta, a cuja formação presidiu, é estranho e anterior às gerações humanas que o tem sucessivamente habitado.
Apareceu na terra (já o sabeis, desde que vos revelamos a sua origem espírita) com um corpo fluídico, de natureza perispirítica, visível e tangível sob a aparência da corporeidade humana, por efeito de incorporação segundo as leis dos mundos superiores, apropriadas aos fluidos ambientes que servem para a formação dos seres terrenos.
Esse segredo de além-túmulo (também o sabeis) não devia ser revelado, conhecido, antes do tempo determinado pelo senhor, antes da época atual, em que se inicia a era nova do espiritismo e em que os progressos realizados vos tornaram capazes de receber essa revelação.
• Compreendei bem a necessidade que há de se materializarem os fatos para os tornar acessíveis à matéria. Preciso era, naquela época, que se usasse para com os homens de uma linguagem que pudesse ser compreendida e sobretudo escutada, em um meio que fora preparado desde muitos séculos.
• Para a execução dessa grande obra, Maria e José, espíritos perfeitos, este, porém, menos elevado do que aquele, nenhum dos dois puro desde o início, ambos inferiores, portanto, a Jesus, Maria e José, dizíamos, encarnaram, cada um num meio depurado, com o encargo de auxiliarem o Messias na sua missão terrena.
A pureza de Maria e José não podia compadecer-se com um meio impuro. Cada um, por isso, escolheu uma família que lhe fora de antemão preparada, composta igualmente de espíritos superiores, se bem que menos elevados do que os deles.
Como sabeis, enquanto durasse a missão terrena de Jesus, Maria tinha que ser considerada pelos homens sua mãe e José seu pai. De modo que, dada a descendência deste, Jesus tinha que ser