Neurolinguística e sociolinguística
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Neurolinguística é a ciência que estuda a elaboração cerebral da linguagem. Estuda os mecanismos do cérebro humano que tratam da compreensão, produção e conhecimento abstrato da língua, seja ela falada, escrita, ou assinalada. Sociolinguística é o ramo da linguística que estuda a relação entre a língua e a sociedade. Há três termos importantes para a sociolinguística: Variedade - é o termo que corresponde, a grosso modo, ao termo dialeto. A variedade comum é o padrão linguístico de uma comunidade. Sociolinguisticamente, é comum encontrar a variedade comum junto aos centros de decisão e de poder de uma comunidade. Contudo, na comunidade linguística do Brasil a variedade comum está associada às variedades de várias capitais estaduais. Cada variedade linguística tem uma gramática própria igualmente válida. Dentro de cada variedade há tensões e grupos sociais com traços próprios. Dentro de cada variedade linguística há variação interna em função dos vários critérios: idade, sexo, escolaridade, etc. Variante - o termo variante é utilizado nos estudos de sociolinguística para designar o item linguístico que é alvo de mudança. Assim, no caso de uma variação fonética, a variante é o alofone. Representa, portanto, as formas possíveis de realização. No entanto, na linguística geral, o termo variante dialetal é usado como sinônimo de dialeto. Variável - a variável é o traço, forma ou construção linguística cuja realização apresenta variantes observadas pelo investigador. Teoria do discurso é uma teoria procedimental da correção prática. Uma norma é correta e, portanto, válida, quando é o resultado de um determinado procedimento de argumentação, ou seja, de um discurso prático racional presidido por um sistema de regras da razão prática. Apesar de ser uma teoria eminentemente processual ou procedimental, ela não é uma teorização dotada de pressupostos neutros. Segundo Robert Alexy: “a idéia do discurso não é uma idéia neutra. Ela encerra a universalidade