Neurociências aplicadas ao Marketing
Hoje, mais do que nunca, as marcas precisam carregar um significado sensorial. É consenso a necessidade do estímulo para criar um vínculo emocional com o consumidor. O sucesso na criação desse estímulo vai depender de como os cinco sentidos são gerenciados para causar certas percepções nas pessoas.
Afinal, no momento da verdade, aquele em que o cliente já está em contato com os produtos, a máquina perceptiva orquestrada pelo nosso cérebro começa a operar e desempenha um papel fundamental na tomada de decisão. Ela escolhe uma opção, mesmo antes do nosso córtex pré-frontal ter tempo para avaliar todas as possibilidades. O ato de decisão de compra leva 2,5 segundos, e todas as alternativas são avaliadas de forma inconsciente. Isso acontece porque muitos fatores influenciam o processo: cultura e crenças; memórias de experiências passadas; a percepção da realidade através dos nossos sentidos e como interpretamos essa informação; e, sem dúvida, nossas emoções.
Por isso, é exatamente aqui que a neurociência se torna parceira do marketing sensorial. Com a ajuda dela, podemos medir o que acontece no cérebro quando somos atingidos pelos estímulos de uma marca, como o que acontece quando sentimos o cheiro do nosso perfume favorito, por exemplo. É possível medir a conexão emocional criada e o impacto causado em nossa memória, bem como o grau de associação que tudo isso causa com marca.
A Neurociência Aplicada, portanto, permite a análise da relação marca-cliente e gera feedbacks importantíssimos para o planeamento estratégico.
Se sua empresa tem perguntas que vão de “como eu decido a melhor embalagem para meu produto?” até “como faço para