neuromarketing
O COMSUMO PELO CONSCIENTE
Origem
O termo “Neuromarketing” ficou cunhado por Ale Smidts , um professor de Marketing na
Erasmus University em Roterdã, Holanda. Porém foi Gerald Zaltman (2003) médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, que teve a ideia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos.
Metodologia
Pesquisadores utilizam tecnologias de Imagem por Ressonância Magnética funcional (IRMf) para medir a quantidade de sangue oxigenado no cérebro visando identificar com precisão as variações das suas atividades. Portanto quanto mais uma determinada região do cérebro estiver trabalhando, maior será o consumo de combustível (principalmente oxigênio e glicose) e fluxo de sangue oxigenado para aquela região.
O IRMf é uma versão avançada do eletroencefalograma chamada TEE, abreviatura de
Topografia de Estado Estável, que rastreia ondas cerebrais rápidas em tempo real.
Ressonância Magnética Funcional (IRMf)
TESTES: COCA VS. PEPSI
Pesquisa científica do jornal acadêmico Neuron, da Baylor College of Medicine, em
Houston, Texas, consistia na experimentação dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola, ganhou repercussão. Os experimentadores envolvidos não sabiam qual era a marca a bebida que tomaram, e comprovou-se que as declarações verbais de preferência, identificação e respostas cerebrais não eram compatíveis.
Quando perguntados qual dos dois refrigerantes era melhor, metade respondeu Pepsi.
Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas. Já quando elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para
25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas. Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, em suas lembranças e impressões sobre ela. O resultado leva a crer que a preferência estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.