Network Trabalho Do Mauricio
A educação física tem vivenciado nas últimas décadas uma fase de intensos questionamentos, gerando conflitos e algumas mudanças quanto à forma de visualizá-la como disciplina acadêmica e/ou escolar. No mesmo sentido, avanços significativos têm ocorrido acerca da compreensão do tema corporeidade, seja na busca de novas linguagens e conceitos ou na crítica à visão mecanicista da ciência e do corpo. Consiste assim, finalidade deste ensaio, refletir sobre a questão da corporeidade e suas interfaces com a educação física. Corporeidade esta, ao que parece, primordial para práxis da educação física, haja vista que seu entendimento e consequente ampliação das suas possibilidades poderia contribuir para oferecimento, por parte dos profissionais de educação física, de uma educação corporal mais enriquecedora e significativa.
Questiono então, como construímos o conhecimento sobre este corpo e sobre a corporeidade? Vivemos, somos nosso corpo ou apenas o utilizamos conforme as mais diversas 'conveniências'? Enfim, quanto à corporeidade relaciona-se ou não com a educação física?
Há tempos e com diversos propósitos, o corpo e as questões corporais têm sido alvo de pesquisas e estudos nas mais diferentes áreas. Todavia, somente há poucas décadas, o corpo e a corporeidade passaram a ser discutidos como possibilidades para repensarmos a condição humana e toda a diversidade das suas interações.
No tocante à área da educação física, mais de 20 anos transcorreram desde as primeiras críticas contundentes, principalmente na área escolar, denunciando desde sua “vinculação” ou uma certa “subordinação” às instituições médicas,
.A questão da corporeidade parece apresentar assim, primordial para práxis da educação física, tendo em vista que seu entendimento e consequente ampliação das suas possibilidades poderiam contribuir para oferecimento, por parte dos profissionais de educação física, de uma educação corporal mais enriquecedora e significativa. Com a implantação da