Nepotismo

Violação aos Princípios Administrativos Legalidade e Impessoalidade
NEPOTISMO
A Constituição Brasileira em seu artigo 37 oferece diretrizes para a
Administração Pública onde estabelece que qualquer um dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverá obedecer aos Princípios Administrativos da Legalidade,
Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Sendo descumpridos tais requisitos será considerado ato anticonstitucional. Nepotismo
O Nepotismo ocorre quando há nomeação ou elevação de cargos favorecendo parentes ou amigos próximos. Por exemplo, um funcionário é promovido por ter relações de parentesco ou vínculos com aquele que o promove, havendo pessoas mais qualificadas e mais merecedoras da promoção. Tais atos que promovem essas nomeações visam, na maioria das vezes, trazer vantagens àqueles beneficiados por elas, tal conduta não atende ao interesse geral da sociedade. Princípios Desrespeitados
O artigo 37 da Constituição Federal prescreve que a investidura em cargo público depende da aprovação prévia em concurso público e devem cumprir os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Sendo assim o Nepotismo é considerado como uma prática anticonstitucional, pois tais requisitos não são avaliados. Neste caso os princípios desrespeitados são os da Legalidade e Impessoalidade.
No princípio da Legalidade a lei estabelece de forma determinada a obrigatoriedade de realizar concurso público para ingresso em cargos públicos. E pelo princípio da Impessoalidade o administrador

deve agir no sentido de atender a todos, sem preferência ou favorecimento particular.
No Brasil infelizmente existe muitos casos de Nepotismo. Flagrantes de superiores que empregavam de maneira indevida seus filhos, cunhados, tios, genros e noras, com salários extremamente fora do normal. Ao contratar parentes para ocupar “cargos de confiança” o administrador priva os demais cidadãos