Neoplasias malignas
Centro de Ciências da Saúde
Departamento de Farmácia
Disciplina Patologia
Nayara
Neoplasias malignas
LARINGE – Carcinoma Epidermoide – Lâmina 22
CÓLON – Adenocarcinoma Mucossecretor Tubular – Lâmina 24
MAMA – Carcinoma Ductal Invasivo – lâmina 25
LARINGE – Carcinoma Epidermoide – Lâmina 22
Paciente de 60 anos de idade, fator favorecedor do aparecimento de doenças. o paciente ainda é um tabagista de longa data e alcoólatra. A fumaça do cigarro possui algumas substâncias química como hidrocarbonetos aromáticos policicliccos, NNK, NNN e polônio 210, que são agentes carcinógenos em potencial, além de acetaldeído e fenóis que podem agir como promotores. O fato de o paciente ser alcoólatra é um agravante pois o uso continuo do álcool está intimamente relacionado a aparição de câncer na cavidade oral, faringe, esôfago, fígado e possivelmente mama. Além do acetaldeído, um metabólito do álcool, que age como um fator promotor do tumor, o etanol é responsável por inibir a desintoxicação de carcinógenos químicos (neste caso os vindo da fumaça do cigarro). O etanol terá ação irritativa sobre a mucosa, o que desencadeará uma reação inflamatória, que estimulará a proliferação celular, para que haja regeneração do tecido, com isso tem-se estabelecido a ativação do ciclo celular, o que incitará a expressão do genoma mutado.
O epitélio sofre diversas alterações indo de hiperplasia, hiperplasia atípica, displasia, carcinoma in situ e carcinoma invasivo. O que pode ser confirmado com a observação do tecido metaplásico escamoso, ou seja, o epitélio respiratório passa a ser epitélio escamoso; também podemos confirmar a displasia de leve a grave ao corrermos a lâmina através do corte e observarmos a substituição das células do epitélio escamoso por células com semelhanças as células basais.
O tumor invadiu o epitélio podendo chegar a região cartilaginosa. No ápice do tumor observamos células basais, o que caracteriza a rápida